domingo, 26 de junho de 2011

Tag

Desafio lançado pela Beatriz.
Postar 10 coisas que gostamos com fotos.
Passar a 10 pessoas: aos meus seguidores que estejam com vontade.
Aqui vão elas, não por uma ordem específica. (Foi difícil escolher só 10).


Família e amigos



 A minha profissão





Ler/escrever



Anjos




Música




Tv/cinema



Compras




Conduzir




Aviões, aeroportos, viagens




Ficar em casa sem fazer nada, a olhar pela janela.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Estou doente?!



Apetece-me mesmo chocolate mas com o calor mal peguei nele enjoei. Nada normal!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nunca hei-de perceber



Como é alguém capaz de abandonar os animais?
Não pensam no olhar que eles farão quando se sentirem perdidos, sozinhos?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Já vou tarde



A manutenção de um carro não é coisa barata. Até as coisas mais simples têm um custo enorme…
Carro é artigo de luxo! Mesmo os sem estofos de cabedal e com poucos cavalos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ondas



Sou uma romântica incurável, adoro histórias de amor, todas. As mais simples, de amor à primeira vista, primeiros olhares em lugares de filme.
E agora com as minhas viagens a trabalho, o aeroporto desperta-me aquela sensação de “procura”, mesmo que inconsciente.
Na última avistei um surfista. Gosto do ar descontraído deles, da filosofia… Basicamente porque sou o oposto. Menina certinha, cabelo alinhado… na sala de embarque estava eu com o meu livro e ele com uma revista de surf estrangeira, calções e t-shirt, cabelo claro… Dei mais atenção ao meu “homem americano” porque as probabilidades de nos entendermos seriam ínfimas. Apesar de gostar da descontracção comecei logo a pensar na trabalheira que seria limpar a areia do chão, da prancha na sala… Complicadinha, eu sei, além de estar a por o carro à frente dos bois…
No avião ele sentou-se à minha frente (sim, naqueles aviões mínimos os lugares não são marcados) e começou a falar com a hospedeira. Foi cumprimentar o comandante. Aparentemente já trabalhou na companhia aérea. Escusado será dizer que ouvi as conversas todas e o americano passou para segundo plano. O ter adorado o local, pelas ondas fantásticas, pela hospitalidade das pessoas…
A meio da viagem perguntou as horas à hospedeira comentando que detestava usar relógio, gostava de se sentir livre em todos os sentidos, de tempo, nos pulsos…
Nessa altura voltei definitivamente ao livro enquanto desatava às gargalhadas por dentro: eu tinha acabado de comprar um relógio no aeroporto porque não consigo viver sem relógio e o meu tinha-se estragado.
Há coisas que simplesmente se sabem que nunca resultariam.
Mas vou continuar atenta.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Uma carta a eles



Uma amiga enviou-me este texto. As razões dela… Agora não interessam…
Parei tantas vezes até chegar ao fim…

"Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.
Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.
Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.
Oferece-lhe outra chávena de café com leite.
Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.
Ela tem de arriscar, de alguma maneira.
Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo. 
Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.
Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo. 
Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.
 Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.
Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.
Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.
Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve."

(Texto de Rosemary Urquico, encontrado no blogue de Cynthia Grow. Tradução “informal” de Carla Maia de Almeida para celebrar o Dia Mundial do Livro, 23 de Abril.)

domingo, 12 de junho de 2011

Crappy Sunday



O facto de amanhã ainda ser feriado, por estas bandas, não anima. E devia!
O que vale é que o dia já termina daqui a nada e amanhã o programa até pode ser divertido.

sábado, 11 de junho de 2011

Livros



Este livro anda a mudar-me.
Já não me lembro do último que me fez o mesmo.
Uma lição, do princípio ao fim. Para seguir ou para nos obrigar a olhar para dentro de nós e dos outros.

“- Acho que não era capaz de coser a minha própria pele – disse eu.
- Você é capaz de fazer tudo aquilo em que acredita.
- Não acredito que fosse capaz de coser a minha própria pele.
Eustace riu-se e concedeu:
- Nesse caso, talvez não fosse.”
Elizabeth Gilbert in O Último Homem Americano

sexta-feira, 10 de junho de 2011

De poucas palavras



Há quem lhe chame preguiça.
Há quem lhe chame dormência.
Estou assim…
Num estado de abrandamento, simplesmente a não acelerar. A desfrutar o momento…
Os silêncios também falam.
E se não tenho palavras, deixo-os falar por mim.