domingo, 31 de julho de 2011

“De lutar, de procurar, de encontrar, e de não se render”


“Quando temos aqueles momentos de clareza, aqueles instantes em que o universo faz sentido, tentamos desesperadamente agarrarmo-nos a eles. Eles são os barcos salva-vidas para os tempos mais escuros, aquando da vastidão de tudo isso, a natureza incompreensível da vida nos escapa por completo. Então a questão torna-se ou deveria tê-lo sido sempre: o que fariam se soubessem que tinham apenas um dia, ou uma semana ou um mês de vida? A que barco salva-vidas se agarrariam? Que segredo contariam? Que banda iriam ver? A que local exótico viajariam para tomar café? A que pessoa declarariam o vosso amor? Que desejo realizariam?”

Um bom filme.
Além de me ter dado outra visão bem mais agradável de um país que já visitei mas não fiquei com a melhor das melhores opiniões, fez-me pensar.
Não que estas questões já não me tenham passado pela cabeça em determinados momentos: de perda, de futuro… Porque nunca consigo encontrar respostas.

A confrontação com o niilismo, a inexistência de certo e errado, a necessidade de estar sozinho, de pensar, em tudo, em nada, respirar…
Ou simplesmente para relembrar de viver, cada dia, um de cada vez. Sem pressa, com vontade, sem desilusão, com garra, sem rendições, com risco, com proeza, com intenção, com paixão…
Um lembrete para todos os dias.

sábado, 30 de julho de 2011

Certezas



“- Como é que sabes que estás apaixonado?
- Se tens de o perguntar, é porque não estás.”

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não?!


Mas deve ter ido ao facebook.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Great



Hoje foi um dia tão bom. Sem ter acontecido (muito) de especial estou tão bem.
Vou ali continuar a saltitar, rodopiar e cantarolar :)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Constatação: estou muito mais zen



Ultimamente têm me dito que transmito muita descontracção, passo muita calma às outras pessoas. Mesmo a desfazer-me por dentro consigo esconder-me muito bem, fechar-me, e passar tranquilidade. Sempre fui assim, só costumo ruir quando já não aguento mais.
Mas agora tenho tentado “aperfeiçoar a técnica”: continuar a fazer trespassar essa calma porque além de saber-me bem também é bastante bom para os que me rodeiam, mas fazer com que ela deixe de ser só aparente e que seja cada vez mais real.
Qualquer dia confundem-me com uma hippie ou com o Dalai Lama.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Déjà Vu



Tenho a sensação que este meu dia, pelo menos algumas partes, são estranhamente semelhantes a uma outra sexta-feira muito bem situada temporalmente pelo meu (in)consciente.
Podem ter sido os mesmos pensamentos de suspensão e espera, a esperança na incerteza.

O que vale é que amanhã já é sábado e destes tenho muitas boas recordações por onde escolher.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Surprise surprise!



Já desisti de fazer planos, de pensar no futuro porque nos últimos tempos as coisas não têm acontecido como previa. Não têm deixado de acontecer mas tenho-as alcançado por vias e travessas e não pelas estradas principais e avenidas que estava à espera.
Tenho vivido muito mais o presente, (sei que continuo a ir visitar vezes demais o passado), mas o futuro nem em traços muito gerais. Claro que gostaria de saber como vou estar daqui a cinco anos mas já desisti até porque a bola de cristal não tem dado grandes respostas.
Basicamente não sei como será o meu amanhã, próxima semana muito menos.
Não estou à espera de nada e posso desfrutar do agora. E sem prever, as coisas acontecem.
E sabem tão bem assim!

sábado, 16 de julho de 2011

Assuntos (in)acabados



Ainda penso em ti. E não devia. Ultimamente, não sei porquê, tenho pensado.
No que poderia ter sido. Como estás. De que falaríamos. Se me reconhecerias na rua.
Queria dizer-te que vou estar na mesma cidade que tu, para irmos tomar um café. Mas sei qual vai ser a tua reacção e não a quero viver outra e outra vez. Porque já desisti.
Para saber como as coisas são, para não pensar nos “ses”, simplesmente, para não ter mais em que pensar.
Hoje ligaste-me. Tu, que não dás sinal de vida há tanto tempo. Senti o meu coração, duvidei dos meus olhos. Atendi, mas não respondeste. O telemóvel ligou sozinho?
Por mais que queira esquecer estas coisas não ajudam.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Disney



Eu adoro os desenhos animados da Disney, continuo a vê-los e acho muito educativos. Mas hoje chegou-me esta versão e não pude deixar de achar piada.

“Como é possível exigirmos juízo a alguém se desde pequenos que andamos a ver o Tarzan a andar nu, a Cinderela a chegar a casa depois da meia-noite, o Pinóquio a mentir, o Aladino ladrão, o Batman a conduzir a 320km/h, a Branca de Neve a namorar com 7 de uma vez e o Popeye a fumar algo não identificado!”

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mundo é mesmo pequenino



E numa ida às urgências com a minha mãe encontro-o.
Parecia estar a sofrer mas muito também devido à espera. Nada visível, lesão de surf, pensei. Dada a natureza da situação só notei o cabelo cortado, penteadinho, (sem relógio!) e nada mais.

domingo, 10 de julho de 2011

Metáfora



Se um não quer, dois não dançam.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Baking



Sou uma gulosa de primeira.
O mais estranho é que quando começo a fazer doçaria prefiro-a ainda não totalmente cozinhada. A fase do bater bolos, mousses… Lamber o rapa, as pás da batedeira… A minha mãe diz que sempre fui assim. Andava sempre a pedir-lhe para fazer bolos para “ter uma oportunidade” antes dele ir para o forno.
Deve ser por isso que depois enjoo um bocadinho e já não ataco o bolo já feito. Ao menos compenso.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Palavras



“O mal das palavras é que não actos.”

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Wedding Day



Há muito tempo que não ia a um casamento. Há tanto que nem me lembro do último. Talvez por isso tenha antecipado muito o momento. Ou por ser o primeiro casamento que vou de uma amiga.
Depois dos preparativos da indumentária (o cabelo, não foi exactamente como queria mas também não me ia estragar o dia) lá cheguei à igreja. Cedo, com medo de não ter lugar para estacionar, juntamente com o noivo.
Ela atrasou-se como manda a tradição. Ele andava frenético com a espera, com um sorriso nervoso.
Até que a marcha nupcial começa, e é cantada em latim. Ela vem sorridente. Vestido a combinar na perfeição com a personalidade. Até que algo me bateu. Estarei a ficar para trás? Certo é que nunca sonhei com o vestido branco como muitas meninas mas foi inevitável pensar se algum dia, ao menos, terei alguém à minha espera.
A menina das alianças corria com o cesto em toda a nave da igreja. E quando chegava ao altar voltava para trás, para recomeçar o exercício.
Atrás de mim, umas senhoras comentaram o chapéu da mãe da noiva.
O padre é primo da noiva. Veio de Boston. Missa em português americanado, com muita graça pela familiaridade com os noivos.
Reconheço algumas caras. Que vieram do Porto onde estudámos. Outras que reconheço por não me serem amigáveis em outras alturas. Acabo por cumprimentar toda a gente. As leituras falavam de compreensão, benevolência.
No caminho para a boda perdi-me dos outros carros. Ainda bem que pedi ao meu pai me mostrar o local no dia anterior. Cheguei lá.
Numa mesa com muitos (casais) desconhecidos mas gente simpática a conversa foi fluindo com a banda a preencher alguns silêncios. A comida tardou, a espera não cansou.
O bolo foi partido. A dança começou. Tinha chegado a minha hora de partir. Por todas as razões.
Não sei quem apanhou o bouquet nem a liga.
Cheguei a casa e tinha os meus pais à espera, preocupados com a minha condução nocturna por locais que não conhecia.
Notei a alegria crescente. No final da festa eles estavam realmente felizes. E eu também, por eles.