Ainda penso em ti. E não devia. Ultimamente, não sei porquê, tenho pensado.
No que poderia ter sido. Como estás. De que falaríamos. Se me reconhecerias na rua.
Queria dizer-te que vou estar na mesma cidade que tu, para irmos tomar um café. Mas sei qual vai ser a tua reacção e não a quero viver outra e outra vez. Porque já desisti.
Para saber como as coisas são, para não pensar nos “ses”, simplesmente, para não ter mais em que pensar.
Hoje ligaste-me. Tu, que não dás sinal de vida há tanto tempo. Senti o meu coração, duvidei dos meus olhos. Atendi, mas não respondeste. O telemóvel ligou sozinho?
Por mais que queira esquecer estas coisas não ajudam.
A coisa mais lógica que já me disseram e que realmente me faz apaziguar a dor de não estarmos juntos, é pensar que antes dele aparecer, eu vivia perfeitamente bem. Não o tinha, não o conhecia, não sabia que ele existia, e era eu, vivia a vida à minha maneira, e vivia-a bem. Portanto, posso perfeitamente continuar a vivê-la sem ele. Pensa assim. E não penses nas memórias...cabeça erguida e olha à tua volta, certamente surgirá alguém que virá a ocupar o lugar vazio que surgiu em ti. :)
ResponderEliminareu concordo com a Joana, mas as memórias sao aparentemente fortes e realmente isso tudo não ajuda!
ResponderEliminarAcho que a joana disse tudo :) Força minha querida :)
ResponderEliminarpor acaso... fiz um post sobre isso mesmo: lembranças e assuntos inacabados...
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