sábado, 29 de outubro de 2011

Ai chega chega chega à minha agulha, afasta afasta afasta o meu dedal...



Ter uma mãe costureira é do melhor.

Ainda agora fui ao baú que é como quem diz ao roupeiro das velharias repescar um casaco para ela me transformar numa túnica. 

E mesmo parecendo que não dá para adaptar, que as costuras não vão bater bem uma com a outra, que não vai dar para encurtar devido ao corte, ela consegue. E faz verdadeiros milagres!

Já me disse que faz este último “projecto” para conseguir levar para Lisboa. 

Parece-me muito bem porque fiz uma promessa de não comprar mais NADA esta estação. Ainda hoje me contive o que não é nada fácil. Acho que já tenho que chegue e afinal estou mesmo em contenção. O sr. Coelho é que devia olhar para mim e dizer “Linda menina, a Troika está muito orgulhosa de si!”

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Onírico



Adormeci cedo. Estava tão cansada destes últimos dois dias que não aguentei.

Sonhei com quem não devia mas não deixei de acordar com um sorriso. Ai se os sonhos fossem a realidade… (Lá estás tu S. Mª com o impossível. Estavas a ir tãaaooo bem!)

A manhã foi longa porque acabei por me levantar cedo. Não consigo estar na cama a pensar demais. São disparates, uns atrás dos outros, e só os travo quando atiro a almofada e ponho os pés no chão.

E estou com uma energia singular. Despachei imensas coisas pendentes, recomecei o que tenho vergonhosamente adiado. Já dancei muito, já sorri muito, já cantei e desafinei, sozinha. E daqui a nada tenho que ir trabalhar. Nem a chuva me atordoa, até me acende mais, ainda mais (se é possível!).

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vá lá...



Se pensar com muita muita força.

Se repetir outra e outra vez. Na minha cabeça sempre, ao espelho algumas, !

Será que se acontece?

Estou a esforçar-me, caraç@s!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Conversas



Sabemos que falamos com um amigo quando não medimos as palavras nem as pausas.

Quando dizemos o que nos vai na alma sem medos, porque sabemos que nos compreende e se não diz-nos sem rodeios.

Quando os silêncios também falam. Porque é neles que nos lembramos de momentos passados e de como temos tantas saudades.

Quando nos rimos e rimos e rimos de disparates. E de coisas sérias que não queremos que nos chateiem mais.

Quando as perguntas acabam sempre em “o que achas? Não é? Diz-me. Conta!”

Quando nos lamentamos porque estamos longe mas logo fazendo planos para quando estivermos perto.

Quando a despedida é sempre adiada mais um bocadinho e dizemos “beijinho querida” vezes e vezes sem conta.

“Beijinho querida” mais uma vez!

domingo, 23 de outubro de 2011

Sim!



Conhecemos alguém há tanto tempo que prevemos as suas acções, os seus pensamentos e num rasgo de alegria ela surpreende-nos. 

Adoro surpresas. Porque não estava à espera daquela resposta, porque nunca adivinharia aquela reacção.

Está-se a compor um mês bem diferente, bem agitado, bem BOM!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Testa franzida



Irritam-me aquelas pessoas que estão sempre com cara de maldispostas.

Tudo bem que temos fases, não podemos estar sempre “felizes e contentes” mas há aqueles casos que parecem que já nasceram assim, que todos lhe devem e ninguém lhes paga.

Conheço alguns assim e tenho pena deles. Não só por causa das rugas que irão ter, mas principalmente pela convivência com outras pessoas, estão a perder tanto… 

Há até casos extremos a quem nunca vi um sorriso sincero. Sempre carrancudas. Não sei como não lhes dói a testa sempre franzida…