segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Pacience
Não sei se me irrita mais as
pessoas que não aparecem ou as que ligam exactamente à hora marcada a dizer que
não podem vir.
Agravantes: era a única paciente
do dia, ela sabia-o e supostamente era uma urgência marcada hoje de manhã.
E está um nevoeiro que não se vê
nada! (E não é a minha neura!).
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Silly
Adoro sorrisos.
Sorrisos com os olhos e com os lábios. Dos
mais expressivos e já com dentes.
Dos sentidos.
Dos enigmáticos.
Mas mais ainda dos parvos e sem
razão.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Never mind
Estava-me a parecer que devia ser
um sinal. Todas as vezes que entrava no carro ouvi-a. Foram vezes e vezes, sem
conta, até que fez sentido.
Mesmo depois de saber a letra de
cor, de perceber todas as palavras, é que tudo se compôs. Sou tanto daquela
letra, e tu… A única diferença é que a conversa nunca aconteceu. Talvez por isso sinto-te como um assunto inacabado.
Apaguei o teu número do meu
telemóvel. Demorei tanto... Não terei mais tentações de te enviar uma sms, de te ligar e ouvir a
tua voz, não quererei que toque e apareça lá o teu nome…
Os sentimentos misturaram-se todos.
Fiquei triste porque foi mais um fim, mas principalmente orgulhosa. Afinal já
se passou tanto tempo e tenho que seguir. Sem fantasmas do passado,
sem ses nem ilusões do que podia ter
sido.
Tenho o direito de ter um
presente e sabe bem poder ter um caminho em aberto pela frente, uma tela em branco, sem
sombras nem perspectivas.
Sinto que este passo já devia ter
acontecido há muito mas o importante é que foi dado. E não voltarei a olhar
para trás.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Snow flake
Estou com imensa vontade de ir à
neve.
Fazer bolas de neve e gelar as
mãos com luvas.
Para um lugar indefinido mas
branco.
Com flocos em forma de algodão.
Deixar-me levar pela leveza deles
a poisar no cabelo estático.
Tiritar e arrepiar-me.
(E aquecermo-nos.)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Nuts
Cá em casa, todos os Natais, brotam
nozes.
Não as compramos, não sei quem dá
(que belo presente!), mas o certo é que elas aparecem sempre.
Não gostamos delas. Nem temos
quebra-nozes… Todos os anos estragam-se.
Este ano não foi excepção. Estavam
elas a olhar para mim, intactas desde que me apercebi delas num armário
incógnito. Resolvi que este ano ia ser diferente.
Fui pesquisar receitas. Portanto,
gosto de nozes em saladas mas não me estava a apetecer nada do género e iam ser
precisas muitas saladas solitárias para dar cabo delas todas; gosto muito de
gelado de noz (fiquei fã do do Pingo) mas não tenho máquina e todas as receitas
pediam uma, também está fresquinho para gelado e até ao Verão elas iam pelo
mesmo caminho; fiquei sem imaginação e fui mesmo por bolo. Não gosto de bolos
secos por isso não estava a correr bem até que encontrei uma combinação que me
pareceu muito bem: nozes e cenoura. Quer dizer, não foi bem à primeira vista
porque relembrei uma experiência pouco agradável com bolinhos de cenoura que
mais pareciam xarope, mas depressa me tornei optimista.
Lá fui eu determinada em direcção
à cozinha! Sem ter com as partir as opções passavam pelo rolo da massa, uma
panela ou pelo martelo dos bifes. Achei a última ideia a mais razoável e o que
ao inicio pareceu bastante terapêutico depressa se tornou um exercício de paciência
e luta. Demorei mas o resultado foi óptimo.
Todos adoraram o bolo, foi super
simples de fazer, descontraí e ainda ganhei um miminho para o lanche.
Sobraram nozes. Não as suficientes para um novo
bolo.
Estou a ficar sem ideias. Mas agora sempre que olho para as restantes
dá-me a sensação que terão um futuro bem incerto. O que vale é que não estão
sozinhas nesta saga.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Taquicardias
Hoje tenho o coração acelerado,
apertado.
Bate, bate, bate.
E ainda não percebi porquê.
Bate, bate.
Espero que não se quebre.
Bate.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Segredos partilhados
Quem quer manter a sua vida em
completo secretismo não anda a publicar fotos, a actualizar estados, e outras
coisas, sem qualquer tipo de restrição no facebook.
Depois tenha a santa paciência e não
se venha queixar que houve alguém que deu com a língua nos dentes quando não
devia, que era segredo.
Deixa de o ser quando se torna
público, deliberadamente, ok?!
domingo, 15 de janeiro de 2012
Frenesim
É domingo e o meu sistema interno
desregulou-se. Não é que ando numa roda-viva, de um lado para o outro a arrumar
coisas, a tratar de outras pendentes que andava a adiar? Mal é que algumas só
podem ser resolvidas “em horário laboral” senão despachava já tudo.
Nem parece meu. Domingo é dia de
sofá, manta e bolinhos com chá.
Deve vir do embalo desta última semana
super ocupada.
Espero é que se prolongue pelos
próximos dias que agora não me apetece nada parar.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Oculares
Andava com os óculos a caírem-me
da cara. Um tormento dado que mesmo quando estava de lentes já tinha o hábito
de ir ao nariz “puxar” os óculos para cima .
Fui apertá-los. Agora estão
demais. Dói-me imenso atrás das orelhas e para descansar um bocadinho ponho uma
haste por cima da orelhita. Não posso é por o cabelo lá atrás senão fico com um
ar lindo.
Melhor é que nestes próximos dias
tenho que dar descanso às lentes e não tenho tempo de ir desapertar os ditos, já para não falar que o cabelo não pode estar solto. O que vale é que vou estar escondidinha algures em SJ.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Filtros
Detesto ter que interpretar
conversas de certas pessoas que sempre foram transparentes comigo.
Saber se aquele tom foi
acentuado, se a pontuação foi a mais adequada, se a palavra tem duplo sentido,
se o sorriso foi sincero, se o silêncio foi pensado.
As nossas conversas podiam ser
novamente sem medos, límpidas.
Não tenho paciência para andar a
decifrar códigos.
E se pensavas que os meus
pontapés por baixo da mesa eram inocentes, agora que penso neles, eram
simplesmente uma vingançazinha do subconsciente.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Ronha
O mal das noitadas é que no dia
seguinte fico incapaz de fazer alguma coisa útil.
Por mais que durma nunca é
suficiente e no intervalo dos 120 mil bocejos por hora torna-se impossível
fazer mais alguma coisa que requeira pensamento e habilidade manual. Passo o dia morrinhosa, preferencialmente surda para não responder a nada, numa
moleza…
E quando é realmente hora de
dormir o sono escapa-se e faz antever mais um acordar bonito.
A solução era voltar a sair mas
ou ando a ficar velha e já aguento pouco a pedalada ou já não estou habituada.
Também há quem diga que
aproveitamos melhor os momentos quando eles não fazem parte da rotina. Talvez
por isso é que me soube tão bem.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Rabanadas ou como se diz por cá Fatias Douradas
Passou o Natal e não comi. Por cá
não há muito essa tradição.
Não sou muito fã mas andava com
desejo. Andei a convencer a mamã. As dela são as melhores e sei como ela gosta
de as fazer. Não demorou nada.
Comi-as nos Reis. Afinal por cá o
Natal costuma durar até às estrelas.
Com muito açúcar e canela. E chazinho
a acompanhar.
Please don’t call me again
Já é a quarta vez esta semana que
recebo um telefonema de várias empresas de sondagens a dizer que o número foi
seleccionado para ganhar um prémio.
Sabendo que se trata de um
esquema para voltar a ligar, para uma linha de valor acrescentado, já tive todo
o tipo de abordagens.
Já fui desde meiga e complacente,
compreendi que se trata de alguém que está a tentar ganhar dinheiro e não tem
culpa dos estratagemas (não é bem assim!), com respostas secas e
monossilábicas, sem entusiasmo, mas sempre bem-educada. É de notar que quando
mostro que não estou interessada todas elas (notar que são sempre senhoras
super atenciosas) se apercebem que perderam o alvo e passam de simpáticas a desagradáveis.
Haja paciência!
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