Finalmente cheguei. Por pouco
perdia o avião por estar na conversa com o meu afilhado que já não via há quase
dois anos mas lá consegui.
Mas comecemos pelo início.
Chegada ao aeroporto cedo
consegui arranjar estacionamento no parque gratuito. Era um bom presságio. Certo
que é longe “pa burro” mas a mala tem rodinhas e ia bem levezinha. Um bom
exercício nunca fez mal a ninguém.
O moço do atendimento declama
logo o meu nome ainda não estou bem a chegar ao check-in. Pensei que devo ser
mais famosa do que pensava e tenho o avião só para mim visto estar adiantada na
hora ou então ou então ele andou a investigar. Ao menos não me falou em inglês
e mal tirou os olhos do ecrã.
Encontro a boss na sala de embarque e a primeira coisa que me diz é que há
possibilidade de haver boas notícias brevemente. Boa!!!
Viagem tranquila com o olhos na
revista e no livro de receitas para microondas que veio como complemento e nos
deixou com água na boca.
Aterragem brusca mas nada de
especial. Retiro a mala do tapete e vejo que ma partiram. Reclamação. Vamos ver
se me dão a totalidade porque nem 6 meses tem de vida e custou-me os olhos da
cara.
Consultas até tarde. Jantar tardio.
Conversas até tarde enquanto se tentava ver um filme.
No sábado dia inteirinho de consultas
e mais uma vez jantar bem tardio. E sendo Saturday
night tínhamos que descontrair. A boss
manda nós vamos. Muita conversa, música ao vivo, karaoke, encontros com
conhecidos desconhecidos, relembrar as festas do passado, boleia a uns moços
que ficaram sem gasolina… A repetir.
Domingo. Consultas de tarde mas
muito recompensadoras. Também fui consultada e passei com alguma distinção.
Passeio muito agradável a descobrir ou revisitar lugares recônditos. Jantarzinho
acolhedor com muita conversa com o colega de lá. Serão em casa. Conversa
divertida, desdém do filme rebuscado, histórias… Ele trabalha na segunda-feira,
nós não, 4 da manhã é uma boa hora para ir dormir...
Dia seguinte. Para nós era
domingo. Acordámos tarde. Tomámos o pequeno-almoço à hora do almoço. Dormitámos
enquanto esperámos pela hora do voo. Fizemos escala e resolvemos conhecer o
lugar. Passeámos à beira-mar, vimos lojas, o meu afilhado chegou. Tentámos colocar
a conversa em dia mas o tempo era restrito. Chegámos ao aeroporto e o meu nome
estava a ser chamado para embarque imediato. Corri e a miúda à minha frente
apitava no detector de metais. Tive que pedir para passar à frente. Mesmo de
filme. Continuei a corrida pela sala de embarque deserta, era mesmo a última
para aquele voo. Afinal mesmo com relógio não acerto nas horas. Mal apertei o
cinto senti o meu coração aos pulos mas tinha uma boa sensação, de adrenalina.
Rescaldo: uma boss que há poucas, amigo novo,
descontracção no meio da responsabilidade… Dias muito bons, muito bem passados.
Ai que inveja:)
ResponderEliminarhttp://atulipaazul.blogspot.com/2011/09/rosa-fogo.html
You were living the dream back in the day. Espero que quando chegar a 2013, possa constatar que estes dias sejam uma constante e não apenas uma recordação do passado.
ResponderEliminarVou deixar em suspenso sem nada desvendar para não estragar a surpresa e desviar o interesse da leitura.
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