sexta-feira, 3 de maio de 2013

Tec Rehab

 

Há dias a trackball do meu telemóvel deixou de funcionar "para cima". Apontava para baixo e para os lados, cima é que não.

Sendo um dual sim e tendo-o comprado pela internet achei que não me ia safar com apoios técnicos. Mesmo assim fui à vodafone e lá disseram-me que tratavam disso mas teria que ficar, no mínimo, duas semanas sem o telemóvel. 

A minha mente parou mesmo enquanto a menina simpática continuava a falar. Como é que eu ia voltar a ter dois telemóveis? Pior, como é que eu cheguei ao ponto de achar que a minha vida não é a mesma sem tecnologia?

Eu não era assim!

Ainda sou do tempo em que ligava para os meus pais do telefone público da escola e falava rápido para o tempo da moeda não terminar e me cortar a palavra.

E se há dias em que apetece mesmo isolar do mundo a simples possibilidade de voltar estar contatável reconforta mesmo que inconscientemente.

Aflige-me pensar que estamos imensamente dependentes da tecnologia. Viciados até.


A trackball voltou a funcionar perfeitamente depois de uma queda aparatosa.

14 comentários:

  1. Se há dias em que faço uma reflexão acerca da dependência crescente da tecnologia, outros há em que dou graças por existir tanta facilidade em comunicar. Acho que já não há volta a dar, as maquinetas e instrumentos xpto vieram alterar as nossas vidas e, no fundo, os nossos comportamentos. Ainda que tantas vezes continue aqui o desejo de voltar ao antigamente.

    E lembraste, minha querida, quando não tinhamos moedinha e havia a oportunidade de marcar na cabine telefónica um número qualquer que nos encaminhava para uma assitente? A quem davámos o número do destinatário para a chamada que efectuasse fosse paga no destino? Foi também uma revolução ah ah ah! Sim que era meia pequenota e os meus pais não gostavam que andasse com muito dinheiro comigo. Coisas engraçadas, vê lá tu a verdadeira viagem que dei ao comentar este post!

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    1. É como a situação de já não imaginarmos a nossa vida sem eletricidade.

      Vieram facilitar imenso a nossa vida e acabamos por nos render.

      Mas mesmo assim existem exageros. Conheço quem esteja sempre agarrado ao telemóvel quer na net ou às sms quando supostamente combinamos um café. Não tenho paciência nenhuma.

      Também há aqueles que o bichinho adquire tamanha importância que ganha nome próprio e em vez de telemóvel ou telefone é chamado de iphone ou blackberry. Qualquer dia começo a chamar ao meu AEG ou Nokia só para entrar na moda ;)

      Minha cara Essência confesso que não me lembro desta revolução do atendimento pela assistente quando não havia moedas. Nunca me devem ter ensinado tal coisa e ainda teria evitado alguns ralhetes se soubesse porque quando me esquecia das moedas em casa e não ligava os papás ficavam preocupados e iniciavam as buscas.

      Continua com as tuas "viagens", adoro-as :)

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  2. Ás vezes um chuto põe as coisas a funcionar outra vez...ai...estamos tão dependentes! Eu também sou desse tempo, sem telemóvel... nem net! :P

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    1. Há que reconhecer o jeito que estas coisas dão mas é engraçado conhecer os dois lados. As nossas gerações têm essa vantagem :)

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  3. Hope you're just fine. Miss you here :) *

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    1. Just fine :) I hope you too.

      Também andas desaparecida Miss Essência, humhum...

      Bjooo

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  4. Este é o meu novo blogue, se quiseres continuar a seguir-me! :) Está um passatempo activo no blogue, se quiseres participar: http://sailingpepa.blogspot.pt/2013/04/1-sorteio-do-sailing-pepa.html

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  5. Ainda me lembro de ligar para casa dos meus pais a cobrar! Claro que não ia gastar o dinheiro em chamadas, guardava para outras coisas!
    Só de pensar que fui das primeiras a ter telemóvel no meu grupo de amigos e tinha vergonha de usá-lo com medo que os meus amigos achassem que era para os meus pais me controlarem... Muitas vezes fazia-me de esquecida e lá ficava o telemóvel em casa.
    Concordo contigo, acho que estamos muito dependentes das tecnologias. E aqui me confesso. Acho que tenho de me abstrair mais de mexer no telemóvel quando estou em casa. Se bem que no meu caso acaba por substituir o computador. E sou incapaz de desligá-lo, penso sempre que a minha família pode querer falar comigo.

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    1. Também fico sempre com o pensamento atento e pesado se me apetece desligar o telemóvel. Acho sempre que vai alguém querer falar comigo.

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  6. Só desejo que esteja tudo bem :) Outro beijinho*

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  7. Nós estamos mais dependentes das tecnologias do que imaginamos, a verdade é essa.

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