Fala-se de Portugal, fala-se da crise.
Crise económica. Crise de valores.
Será algo recente? Cada um culpa alguém. Há quem culpe o Sócrates, há quem defenda Salazar. O Durão também anda na boca de muita gente. O Passos é o óbvio por ser o atual. Interessam as culpas?
Não sou de grandes políticas. Voto. Tenho a minha opinião. Defendo-a mas não a imponho. Gosto pouco que me imponham a sua, tentando converter-me.
Voltando aos valores.
Na pobreza evidencia-se o pior de cada um. Até os mais justos podem roubar para dar de comer aos filhos.
Talvez por isso, porque estamos pobres, todos nos atacam, atacamo-nos mutuamente. Será uma desculpa para dar sentido ao desconforto social, fazer valer o que ouvimos diariamente nos noticiários?
A questão é se realmente seremos tão diferentes das gerações passadas que viviam confortavelmente. Mudou a mentalidade ou simplesmente mudou a visão que temos de nós próprios?
Ainda, como país, mesmo tendo uma identidade própria, uma cultura (e como me orgulho dessa distinção) somos assim tão diferentes dos outros que não estão tão pobres? Porque quando éramos ricos ninguém falava de nós, os coitadinhos, pobrezinhos em tostões e em pensamentos.
Não pretendo abrir mais uma discussão política. A intenção é somente relembrar(-me) que a maior assembleia está na nossa casa, as mais importantes sentenças, na nossa cabeça. As únicas críticas a valorizar são as bem fundamentadas e com alcance prático. Até as pequenas decisões têm enormes repercussões em nós, mas essencialmente nos outros, porque Portugal (qualquer país) é somente o espelho do mais pequeno pormenor daquilo que somos, dos nossos atos, como portugueses, como pessoas.
Portugal dos coitadinhos só aí na terra a que pertence a foto que colocaste :) No Porto é tudo TOP :))))
ResponderEliminarBeijinhos querida