Cada vez mais acredito na força de nós próprios para nos curarmos. Remédios improváveis.
Há quem não acredite nos químicos de laboratório e o seu chazinho de uma ervinha do quintal (ou do supermercado) seja a sua salvação daquela tosse ou dor.
Mas as dores são curáveis até com um sorriso. Daqueles sorrisos sinceros, de nada, de tudo. Vamos na rua e o sol e a brisa faz-nos sentir óptimos apesar daquela constipação (não gripe da moda).
Encontramos pacientes que não passam sem o seu actimel ou a mezinha da avó. E acreditam mesmo. E eu acredito neles. O primeiro passo para a cura é não pensarmos na doença. Há um colega meu que me encheria das suas teorias farmacológicas e princípios activos mas eu, apesar de ciência, acredito nestas coisas simples.
Quem não se lembra das suas valentes faringites, otites ( e todas as –ites) de criança que se curavam com aquela companhia que era o ursinho de peluche que nos falava ao ouvido e dizia que a noite ia passar rápido e na manhã seguinte nem nos lembraríamos daqueles remédios amargos que vinham numas saquetas brancas com letras azuis e que custavam tanto a engolir. Aquela tortura que vinha de hora a hora que era o medir a febre com aquele gélido termómetro ainda a mercúrio que contrastava com as quentes palavras do pai numa cara sôfrega mas com um sorriso que nos fazia sentir tão acarinhados e a única coisa importante no mundo.
Sou a favor dos abraços, dos sorrisos, dos carinhos, das palavras. Não só para curar mas também para serem uma constante. Afinal são as vitaminas que toda a gente devia tomar todas as manhãs.
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