sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Principezinho



Há imenso tempo que andava à procura do (meu) Principezinho.
Procurei-o em todo o lado e estive perto a comprar outro mas aquele tem-me muito significado, as ilustrações são infantilmente lindas, tal como admiro.
Pouco antes do Natal encontrei-o. Caído para trás na estante que tanto olhei a tentar encontrá-lo.
E foi a altura certa. Por incrível que pareça, foi quando mais precisei de um guia de uma orientação. Reli-o. Saboreei cada frase. Sorri a cada palavra. Adoro a intemporalidade.
Já não o recordava na totalidade. Havia personagens que estiveram esquecidas, espaços escondidos. Mas identificamo-nos em todos.
É daqueles livros que nos ensinam todas as vezes que o lemos. Porque mudamos, crescemos e a lição vai mudando ao longo dos anos. Vai fazendo um sentido diferente de cada vez que o abrimos, embora a lição seja sempre a mesma.
Agora não sai mais da mesinha de cabeceira. Porque não o quero perder mais e para quando me sentir perdida me encontrar nele.

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