quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ops



Ando tão desastrada.
E não é nada normal.
Só faço asneiras.
Respirar e concentrar antes do que quer que seja!

domingo, 22 de maio de 2011

Sunday’s Soundtrack



Cada vez que oiço uma música deste sr. surpreendo-me.
Hoje é uma a seguir à outra.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Off



Ando numa fase zen, calma descontraída mas há dias em que a cabeça fica pesada com tantas coisas a pairar. De um lado para o outro, de importância relativa, tanto para pensar.
Hoje é um destes dias. Até o estômago anda às voltas.
Espero que a sensação vá como veio, rapidamente.
Era tão bom o cérebro ter um botão de Off ou pelo menos stand by.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Papéis, papéis


Tenho que estudar umas coisas porque tenho medo de não saber o que fazer se ocorrer determinada situação.
Tenho que acabar um livro que o prazo da biblioteca termina amanhã.
Tenho que organizar uns papéis que já não encontro nada na minha secretária.
Tenho que tratar de burocracias.
E não me apetece fazer nada disso!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Danças



Não tenho outro remédio a não ser ir dançando consoante a música que toca.
Sem tentar adivinhar a que vem a seguir.

domingo, 15 de maio de 2011

Irresistível



Ando numa época de iogurtes e não é por se estar a aproximar o Verão e querer mostrar a linha no biquíni até porque não gosto de praia. Apetece-me.
E este é simplesmente maravilhoso. Vou ali comer um que já pareço o cão do Pavlov.

sábado, 14 de maio de 2011

Fascínio Cinderela



Estamos formatadas para os contos de fadas.
E eles são a excepção. Chamem-me descrente.
Esquecemo-nos logo da primeira frase: “era uma vez…”, não está sempre a acontecer, só uma vez é que aconteceu.
Esquecemo-nos que há madrastas e irmãs más. E colegas, e conhecidos maus. E estes muitas vezes ganham.
As fadas atrasam-se, perdem-se, estão surdas pelos headphones e música alta e por mais que gritemos os nossos desejos elas não nos ouvem.
As abóboras são só mesmo para a sopa com pouca batata por causa da linha.
Os sapatos na maioria das vezes não são Louboutin e magoam-nos, estão tão apertados que não se perdem nas escadas.
O príncipe não nos procura. O único cavalo branco que pode ter é num de Ford ou Volkswagen que parte logo que o semáforo fica verde.
Os bailes não servem para conhecer ninguém, só para reparar nos vestidos e penteados pavoneantes e no fato Boss alugado.
E “foram felizes para sempre” dura enquanto não nos fartamos. O sempre passa de infinito para imediato.
O certo é que lá no fundo acreditamos que será tudo como as histórias que nos ensinaram em pequeninas…

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gerações



Ultimamente tenho conhecido algumas pessoas mais velhas, com idade que podiam ser meus avós.
Os meus avós morreram quando eu era muito pequena, não me lembro deles, pelo que nunca tive uma relação do género. Acho que me fez falta mas não podia mudar nada.
O certo é que agora tenho criado uma empatia enorme com elas, as conversas deliciam-me.
Não falo só de trabalho, não respondo só às questões que todos me fazem. Não falo do tempo, de trivialidades.
Contamos histórias, falamos de coisas sérias, rimos, sem pressas. Tratam-me como igual As experiências acabam por ter a mesma relevância. Não parece que somos de gerações tão diferentes, que as realidades de nós jovens fossem tão distantes.
Entristece-me que só agora tenha descoberto esta sensação enriquecedora, mas se calhar só agora é que consigo dar-lhe o devido valor.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ideia



Numa pausa de meio da manhã, a comer iogurte lembrei-me: não era bom ter uma bolacha em forma de colher? Não podia amolecer rapidamente, podia ir largando um sabor ao iogurte, café, não podia era sujar as mãos. Do género do cone de gelado mas com uma sabor mais agradável…

segunda-feira, 9 de maio de 2011

(In)compatibilidades



Até que ponto “os pólos atraem-se” funciona numa vida em comum?
Conheço um casal que são exactamente opostos. Estão casados há alguns anos e vão ter um bebé dentro de pouco tempo.
Ela queixa-se de tudo. Resmunga do tempo, da espera, da vida, de tudo. Nunca está satisfeita com nada, raramente dá uma gargalhada sentida.
Ele está sempre a sorrir. É despachado, comunicativo, resolve tudo sem ficar a remoer no problema.
Não imagino o quão exaustiva deve ser uma vida assim a dois.
O certo é que eles parecem entender-se e a coisa lá vai funcionando. A mim, que estou de fora, faz-me confusão que os ambos não se deixem influenciar pelo estado de espírito do outro.
Ambos completam-se mas as diferenças são enormes e não se anulam. Ou será que o amor anula todas as diferenças mesmo que elas estejam sempre presentes, constantemente?

domingo, 8 de maio de 2011

Sobrenatural



Não é que, horas depois de nem sequer me aproximar do comando, a TV liga-se do nada?!
Dei cá um salto!
Não sei o que se passou, nem quero saber. E dispenso explicações de casas assombradas, bruxedos e sinais do além…
Logo à noite é que vai ser bonito. E se se liga a meio do meu sono de descanso é que vai ser mesmo bonito!

Terra minha



A propósito de uma composição de francês para a minha amiga Só Sedas comecei a escrever sobre a minha terra.
É a minha visão, restrita, íntima. Verdade aos meus olhos. Hoje mas muito da minha infância. E tal não se resume só a isso.


Há quem confunda o sotaque açoriano com a língua francesa.
Sou dos Açores e posso corroborar que as semelhanças são ilimitadas.
Talvez tal se associe ao Pauleta ter imenso sucesso em França e, ao contrário do sotaque espanhol do Ronaldo, o dele ser bastante perfeito.
Sou da ilha do Pauleta, S. Miguel. A maior das nove, a ilha verde. As ilhas têm cores. Diz-se que vistas de cima, do ar, têm determinada característica que lhe confere tal cor. Foram-lhes atribuídas aquando da sua descoberta mas nunca percebi como é que numa época de barcos e naus, não de aviões, se conseguiam ver as ilhas de cima.
Falo no gerúndio sem terminar as palavras até ao fim. Somos tímidos, falamos com a boca fechada e com os lábios contraídos como se fossemos dar um beijo. Apelidam-nos de distantes, temos um bocadinho essa personalidade enquanto não conhecemos. Logo que possa confiar deixo-me levar.
Estou habituada aos outros virem passar férias na terra onde vivo. Convivo com as máquinas fotográficas a tiracolo, a flashes que tentam reproduzir algo único mas que já não me apercebo da sua presença. Arrepio-me com as t-shirts dos nórdicos no Inverno, não habituados ao clima imprevisível de chuva de manhã e sol à tarde, de humidade sufocante e ventos propícios a ondas pouco favoráveis a banhos.
O mar é visto de qualquer lado para onde nos viremos. O azul com rebentação branca contrasta com a areia escura. Basalto, usado tanto na calçada como em jóias. As piscinas naturais são cuidadosamente esculpidas com o escopro precioso na mão das marés temperamentais.
As paisagens verdejantes são pintalgadas por branco e preto. As vacas guiam-se pelo seu próprio destino. Nos planaltos, nos vales, nas pastagens, nas ruas interrompidas pela sua pachorrenta marcha. Interrompem também quem por ali passa, desaceleram a agitação.
As lagoas têm lendas que se contam aos netos na porta de casa, abertas, com a chave do lado de fora, para  que comam a papa toda do lanche, para que se distraiam.
Os vulcões expelem água fervilhante onde são confeccionadas refeições para famílias inteiras que piquenicam ali mesmo, à sombra do verde, no cheiro a enxofre, no colorido das hortênsias e azáleas que nos guiam através de vales tortuosos, onde os mapas pouco ajudam a desorientação de quem navega pela primeira vez.
Não estamos parados no tempo, imbuídos na nossa solidão. Temos um passado de isolamento que nos faz ter a independência e subsistência como valores.
Gosto do olhar surpreso de quem me visita. De quem não estava à espera do resultado. De quem se surpreende a cada passo, a cada olhar, em cada direcção. Não me canso de pensar que as palavras não conseguem ser fiéis à realidade.

Sunday plans



Estou sem TV, sozinha, numa casa que não é minha. Dá sinal mas não a consigo ligar, se calhar não sei como se liga… On/Off, Power, mudar de canal, desligar da ficha, nada funciona.
O silêncio ensurdece-me. Tive que ligar o computador e por música.
Vai ser um domingo diferente.
Adivinho que vou acabar o livro que comecei ontem e não me parece um mau plano.
Se calhar vou passear e sentar-me naquela pracinha amorosa sem me importar que toda a gente que passe me olhe como “a turista”.
Talvez veja um filme que tenho aqui no computador que já anda por cá há muito.
Talvez ligue a toda a gente que estou em falta, para por a conversa em dia, para ouvir vozes de que sinto falta.
Se calhar só aproveitarei a folga que muito provavelmente os próximos dias terão horas extraordinárias.
Talvez não faça nada disso e improvise, deixe-me levar…

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Chorei tanto

Políticas



Tanto que se tem falado de política, de políticos. Discursos, promessas, campanhas…
“Como um político nunca acredita naquilo que ele próprio diz, surpreende-se quando os outros acreditam nele.”
Charles de Gaulle

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Anónima mas pouco



O sentimento é diferente quando a cidade é tão pequena que somos logo notados.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Teen



É engraçado que sempre vivi perto de escolas secundárias.
Já me diverti a ver os casalinhos, os grupinhos de amigos com a mania que são espertos, os nerds, os emo (teve que ser o meu mano a explicar-me esta variante que desconhecia), as moranguitas, eles com jeitos de lançar de cabelo para trás… todos aqueles que nos lembrámos que já existiam na nossa altura.
Mas ultimamente ando com pouca paciência para os comentários e olhares quando passo por eles. Bem lhes podia gritar para crescerem, mas todos sabemos que não resultaria porque é mesmo atenção que eles(as) querem, tudo vale para se afirmarem. O alarido seria maior e uma tremenda perda de tempo e latim.
Estarei a tornar-me uma adulta chata ou simplesmente sem pachorra para aturar a idade da parvalheira dos outros? (Aposto na segunda hipótese!)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

É muito divertido…



…pintar as unhas com soluços.