Até que ponto “os pólos atraem-se” funciona numa vida em comum?
Conheço um casal que são exactamente opostos. Estão casados há alguns anos e vão ter um bebé dentro de pouco tempo.
Ela queixa-se de tudo. Resmunga do tempo, da espera, da vida, de tudo. Nunca está satisfeita com nada, raramente dá uma gargalhada sentida.
Ele está sempre a sorrir. É despachado, comunicativo, resolve tudo sem ficar a remoer no problema.
Não imagino o quão exaustiva deve ser uma vida assim a dois.
O certo é que eles parecem entender-se e a coisa lá vai funcionando. A mim, que estou de fora, faz-me confusão que os ambos não se deixem influenciar pelo estado de espírito do outro.
Ambos completam-se mas as diferenças são enormes e não se anulam. Ou será que o amor anula todas as diferenças mesmo que elas estejam sempre presentes, constantemente?
Olha eu acho que varia de caso para caso. Se forem duas pessoas muito intempestivas aquilo dá barraca certa. O ideal é que uma seja mais calma do que a outra para compensar mas... acho que tudo depende da dose! (e das características em questão)
ResponderEliminarnão acho que se anulem, é mais provável que se complementem!
ResponderEliminarNem tanto nem tão pouco: a medida certa!
ResponderEliminarDesde que seja minimamente interessante, acho que a mim não me faria grande diferença. Claro que há sempre pormenores que têm mais relevância, e que quanto mais próximos estiverem dos meus gostos pessoais, maior será a minha atracção.
Por exemplo, encanta-me muito mais uma mulher que oiça o mesmo tipo de música que eu (se gostar de Hard Rock e música clássica fico tolo) do que uma que só oiça pimba ou música portuguesa. Sobre questões futebolísticas (até porque acho bastante sensual uma mulher que perceba de "bola"), gostaria de namorar uma benfiquista mas confesso que também não poria de parte a experiência de me enrolar com uma anti-Benfica que me obrigasse a dormir por muitas vezes no tapete. Seria bom sinal ehehe.