“Quando temos aqueles momentos de clareza, aqueles instantes em que o universo faz sentido, tentamos desesperadamente agarrarmo-nos a eles. Eles são os barcos salva-vidas para os tempos mais escuros, aquando da vastidão de tudo isso, a natureza incompreensível da vida nos escapa por completo. Então a questão torna-se ou deveria tê-lo sido sempre: o que fariam se soubessem que tinham apenas um dia, ou uma semana ou um mês de vida? A que barco salva-vidas se agarrariam? Que segredo contariam? Que banda iriam ver? A que local exótico viajariam para tomar café? A que pessoa declarariam o vosso amor? Que desejo realizariam?”
Um bom filme.
Além de me ter dado outra visão bem mais agradável de um país que já visitei mas não fiquei com a melhor das melhores opiniões, fez-me pensar.
Não que estas questões já não me tenham passado pela cabeça em determinados momentos: de perda, de futuro… Porque nunca consigo encontrar respostas.
A confrontação com o niilismo, a inexistência de certo e errado, a necessidade de estar sozinho, de pensar, em tudo, em nada, respirar…
Ou simplesmente para relembrar de viver, cada dia, um de cada vez. Sem pressa, com vontade, sem desilusão, com garra, sem rendições, com risco, com proeza, com intenção, com paixão…
Um lembrete para todos os dias.