Sempre que falamos, fala-me dela: a companheira de mais de meio século.
Perdeu-a para o Alzheimer, mesmo antes da morte física.
Perdeu-se também a ele, porque o nós desapareceu dando lugar a um eu solitário.
Sempre que se refere a ela emociona-se.
Sente-se nos seus olhos azuis baços pelo lacrimejar a dor mas principalmente o carinho e amor que não morreu com ela.
São nesses gestos, nessas constatações que esperamos por um amor eterno, que eventualmente voltará a unir para sempre aquelas duas almas ligadas por um amor intemporal.
(Qualquer semelhança com The Notebook é mera coincidência).
O amor é mesmo eterno... :)
ResponderEliminarTHE GLITTER SIDE
O verdadeiro amor :)
EliminarOh... que lindo, até me emocionei.
ResponderEliminarTambém eu, sempre que estou com este senhor, no decorrer da profissão, tenho que fazer um esforço para não me emocionar à sua frente quando ele fala no seu amor.
EliminarLagrimita no canto do olho ... :)
ResponderEliminarO Amor verdadeiro emociona :)
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