terça-feira, 12 de outubro de 2010

Previsível



Gosto de clichés.
Gosto de comédias românticas porque sei sempre como acabam.
Ando a ler um livro sobre o amor impossível de um padre com uma mulher mais nova. E estou a adorar. Gosto da linguagem, do espaço, e a história só pode terminar de duas formas. É a típica narrativa do amor impossível mas ainda vou à procura de figuras de estilo, de pequenos apontamentos que fazem prever o desfecho, ainda me entusiasma.
Gosto da pressuposição. Não gosto de grandes surpresas. Não sei reagir.
Sinto-me mal com a estranheza e não me dou bem com a indefinição do amanhã.
Suponho que seja um defeito.
Ou então ainda não fui (agradavelmente) surpreendida para mudar de opinião.

3 comentários:

  1. Aha! Cá pr amim é a segunda opção...

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  2. Confesso que, por vezes, dou por mim a torcer para que um determinado par romântico permaneça feliz no final da história, mesmo que essa não seja a intenção do autor/argumentista. Porém, isso só acontece quando me interesso por ambas as personagens.

    A título de exemplo, Jerry Seinfeld e Elaine Benes em Seinfeld (1989-1998), Ashitaka e San no Princess Mononoke (1997), ou Gregory House e a Allison Cameron nas três primeiras temporadas de House, M.D. (2004-2012).

    É o que dá ser um romântico incorrigível.

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