Não gosto de dizer que as tecnologias estão a ultrapassar-me.
Sinto, ao assumir, que estou a ficar velha. E recuso-me a tal!
Mas o certo é que há certas coisas que não consigo acompanhar. Porque não quis e agora já estão um passo à frente.
Muitas vezes até tenho que pedir para me “explicarem como se fosse muito burra”. Valha-nos a simpatia e óptima capacidade de comunicação de certos vendedores que das duas uma: ou me tratam mesmo como uma burra, mas pronto até fico a perceber; ou então ainda sabem menos que eu.
Os meus telemóveis ainda não são touch nem têm aqueles softwares complicados. Não sei a causa do alarido com o iPhone quando ele me parece igual aos outros todos nem com Blackberry que com aquelas teclas minúsculas parece-me sempre que mesmo com os meus delicados dedinhos vou teclar sempre mais que uma ao mesmo tempo.
Não sei a utilidade do iPad. Dá para ler livros. Chamem-me antiquada mas gosto de livros papel. Dizem-me que é menos ecológico. Será? Todo aquele lítio nas baterias pode ser reciclado, e a energia para o carregar não tem origem eléctrica que na sua maioria vem de fontes não renováveis? Eu e o papel temos uma óptima relação. Já quando estudava e os professores insistiam em slides tudo menos imprimíveis tinha que estudar pelo computador. Era um suplício. Estudo a sério tem que ter papel, cores, canetas, lápis, marcadores e tudo muito sublinhado e com anotações e esquemas (desenhos também) à mistura.
Gosto de GPS. São úteis e parecem-me fáceis de utilizar.
Não percebo a mania dos gadgets (lembro-me sempre do Inspector Gadget). Ir a Nova Iorque comprar o novo modelo de não sei o quê que só vai ser lançado não sei quando em Portugal. Mas não tem a aplicação X e Y porque estas estão limitadas geograficamente.
Gosto da Wii. Gosto do Meo. Também são coisas inovadoras. Gosto dos fornos com auto-limpeza e dos congeladores sem gelo. São muito úteis.
Vou parar por aqui. Ainda me acusam de anti-publicidade!
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