sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Somewhere over the rainbow


Estão verificadas as condições ideais para a formação de um arco-íris.
Está um sol que irrompe através de nuvens carregadas num halo quase divino e celestial. Chove fugaz e intermitentemente. Nos intervalos há uma humidade que oscila sobre nós na forma de pequenas gotículas que nos refrescam a face, que se acumulam nas pétalas e ramos. Não consigo deixar de afigurar imagens de locais onde poderão estar a acontecer, neste momento, arco-íris. Nos vales, perto das lagoas, em caminhos de terra onde esta não resvala à passagem.
Sempre adorei a sua mística. E não pelo pote de ouro. Antes de me explicarem o fenómeno da refracção da luz e decomposição da luz branca acreditava mais numa história só minha. Não sei como surgiu mas sonhava que seria uma porta para um mundo desconhecido e maravilhoso, como um escorrega para que os anjos descessem directamente do céu, das nuvens, para o “seu refúgio”. Pode parecer ingénuo mas ainda hoje, quando vejo um, ou penso nisso, essa é a imagem que me abraça. E não consigo deixar de acreditar que:
Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

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