sábado, 30 de abril de 2011

Faz sentido mas pode não ser totalmente verdade, afinal as mentalidades demoram tempo a mudar



“Um dia destes ouvi alguém, uma mulher, comentar que somos umas víboras umas com as outras. Julgo que isso já não é verdade. As mulheres inteligentes, e não creio passar por pretensiosa se me incluir entre elas, já deitaram por terra esse lugar-comum, que fazia com que as nossas avós, e quem sabe também algumas das nossas mães, acreditassem que o perigo e o inimigo eram as outras mulheres. Divide e vencerás. Durante séculos vimos em qualquer mulher a rival que podia tirar-nos tudo, quando esse tudo se reduzia, na realidade, ao marido e, por isso, à nossa subsistência. Mas desde que começámos a trabalhar ombro a ombro, parece-me que todas nós vamos descobrindo até que ponto isso pode ser agradável e eficaz. E avançámos com passos de gigante. Sem pretender, evidentemente, excluir os homens, com quem seria óptimo poder trabalhar e colaborar em igualdade de condições…”
Ana Tortajada in “Filhas da Areia”

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Príncipes e Princesas



Nada como um casamento real para fazer sobressair o nosso romantismo.
Estamos programadas para nos comovermos nestas situações, nestes contos de fadas e princesas. Modernos ou antiquados, de cavalo branco ou helicóptero…
Adorei a simplicidade, o vestido, as árvores na abadia, ele a não poder olhar para ela a encaminhar-se para o altar e o Harry cúmplice a denunciar, as mãos trémulas, os sorrisos torpos, os elegantes irmãos padrinhos, os pajens e meninas das flores fofissímos…
Polémicas aparte, como os preparativos já enjoavam mas confesso que me fez suspirar. E que sejam muito felizes, pelo menos para sonharmos um bocadinho.

Livro de reclamações



Estive uma semana sem net.
Porque a maravilhosa MEO que até agora só me tinha dado alegrias resolveu me desiludir. Além de demorarem a ligar não é que levei dois dias mais de duas horas em cada um ao telefone com os técnicos! E ainda veio um técnico cá a casa! Após imensas tentativas, muita espera, está ligada mas a recepção é uma merd@! Apesar do sinal excelente fico com recepção dois segundos e depois leva um minuto a recuperar. Resultado: nem actualizar o anti-vírus consigo. Já estou mesmo a ver o tempo que vai demorar a publicar este post…
Estou fula, já estive bem mais no entretanto. Mas cheira-me que esta querida amiga não vai durar muito. Vou-lhe dar uma oportunidade mas se não me convencer…
Com tudo isso já tenho os conhecimentos todos para prestar assistência técnica à querida operadora. Foi tanta repetição que apesar de não perceber nada de informática já sei os passos todos. Tantos “obrigado por ter esperado”, pessoas simpáticas, outras menos ou nada mesmo…Ligar e desligar cabos até ficar com muita vontade de enfiar os cabos no nariz de alguém, confirmar 500 000 vezes a password porque teimavam que a culpa era minha dela não dar…
Estou irritada, nota-se?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Gulosa



Todas as quaresmas tento fazer alguns sacrifícios. Quase sempre relacionados com a gula. O meu principal pecado são os doces, o chocolate então… Não tanto a carne como era antigamente proclamado…
O certo é que tento, resultados já é outra coisa. Sou gulosa gulosa e o vício não escolhe temporadas.
Normalmente lembro-me quando a delícia já está a terminar e já lambo os lábios.
Feio feio mas agora me confesso, mea culpa!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Na dose certa



Surgiu uma oportunidade.
Já surgiram algumas que depois se não concretizaram. O certo é que aprendi com elas.
Como posso ficar entusiasmadas sem perder a realidade? Afinal são muitas fases, muitos passos, e as cunhas (que eu não tenho).
Mas não posso deixar de acreditar porque isso é meio caminho para que não aconteça.
O que tiver que ser será mas não quer dizer que deixe de fazer tudo ao meu alcance para que aconteça.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

On duty



Adivinha-se um dia cheio.
Talvez porque os meus dias costumam ser a meio gás estou contente.
Quero aquela agitação típica que já tinha saudades. Chegar a casa cansada mas com a sensação de dever cumprido.
Não me queixo. Que venham mais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Desconhecido



Não me sinto bem a aconselhar alguém sobre uma coisa pela qual nunca passei.
Oiço.
Mas como poderei saber como reagiria?
Estarei a ser sincera? As palavras são sentidas... Os silêncios também.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Coisas de irmã mais velha



O meu mano chega amanhã. Vem passar as férias da Páscoa.
Já estou com imensas saudades.
Na idade da parvalheira éramos muito distantes mas depois tivemos que morar os dois sozinhos, numa cidade bem longe dos pais.
Tentei não fazer de “mãezinha”, confesso que houve vezes que não foram bem sucedidas (eu tenho a mania do controlo). Aproximamo-nos imenso, acho que nos tornamos mais cúmplices, com uma relação daquela que acho que todos os irmãos devem ter. Acima de tudo tentei orientá-lo em todas aquelas coisas novas, onde me senti bem perdida no início, mas só lhe dando algumas noções, para que ele pudesse ver, aprender, fazer, por si próprio.
Custou-me imenso termo-nos que separar outra vez. Apesar de falarmos imenso, rirmos de coisas parvas só nossas, não é a mesma coisa.
Farto-me de rir com as coisas que ele faz/omite aos meus pais mas que comigo ele engasga-se, não consegue esconder. Coisas sem importância, das “próprias da idade”, que ele sabe que não farei problema.
Estou em pulgas que chegue amanhã. Mesmo que depois passe as férias todas fora, como costume, com os amigos, porque tem que revê-los.
E vou mimá-lo. Também vou querer mimo e sei que vão ser uns ótimos dias.

Abraços




Cristina: You’re my person.
Meredith: I am?
Cristina: Yeah, you are. Whatever.
Meredith: Whatever.
Cristina: He dumped me. You realize this constitutes hugging?
Meredith: Shut up. I’m your person.

“Acabou”. Ele disse-te.
Todas as minhas palavras parecem-me inúteis.
Como eu te conheço e reconheço que do que estás mesmo a precisar é de um abraço. Bem apertado. Pingado de lágrimas. Sem muitas palavras. E eu não to posso dar, porque não estou aí, nem perto.
Não queres falar. Compreendo. Posso dizer-te que tudo vai correr bem, que vai melhorar. Não te vai fazer diferença agora. Mas é do que tenho a certeza. Vai demorar, vai custar, mas eu conheço-te e sei que és capaz…
Sinto-me impotente.
Não suporto ver-te sofrer, assim, tanto… Porque sei bem que não o mereces.
Não quero insistir. Porque não imagino como te estás a sentir, não quero te fazer reviver tudo. Como te queria dar aquele abraço. Para saberes que estou contigo, sempre.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Code: Love



Adoro a cumplicidade de um casal que fala por código.
Uma linguagem própria, quase telepática.
Que se percebem, que se adivinham, que se compreendem.
Quando se olham, quando sorriem, quando franzem o sobrolho e o outro sabe. Onde tudo faz sentido, só para eles.
Um idioma secreto.

terça-feira, 12 de abril de 2011

$



Crise, FMI… E não paro de receber propostas para cartões de crédito.
Not interest, thank you.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cliché



Tarde de compras com a mummy. Sabe tão bem. Indecisa como sou preciso sempre de uma outra opinião e a mãe ajuda muito.
Andava já a desesperar para comprar umas sabrinas. Não encontrava nada de que gostasse. Até que me lembrei da secção de criança, afinal vai até ao 38. E lá estavam. Não como queria mas já dão para o gasto até porque não são nada infantis.
Ah e os sapatos para o casamento da minha amiga também já cá “marcham”, não literalmente porque a estreia tem data marcada mas já os tenho. Simples, bem altos mas super confortáveis.
E nada como o cliché (verídico) de que quase nada é melhor para uma mulher do que experimentar sapatos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Volume no máximo



Ouvi este domingo e não me sai da cabeça.
Apetece-me saltar saltar and Sing It.

Cama



Será instintivo reconhecermos a nossa cama, a nossa almofada?
Será porque passamos horas nela sem nos apercebermos, a dormir, algo fisiológico?
Notamos qualquer diferença quando não estamos no nosso meio.
Porque o colchão é mais macio, porque a almofada é demasiado baixa e com outra fica alta demais… O sono nunca é o mesmo.
Finalmente quando me estou a adaptar à(s)  nova(s) camas tenho que ir embora e depois começar tudo outra vez, na próxima cama.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Profissões



Nunca conseguiria ser piloto de aviões.
Gosto de velocidade, não tenho medo mas ter nas mãos todas aquelas pessoas é uma responsabilidade que não conseguiria assumir.