sábado, 27 de agosto de 2011

Memórias Esquecidas


Se não escrevo esqueço-me. 

E há coisas que faço questão de lembrar constantemente, porque me fizeram muito feliz.

É por isso que as tenho que as escrever. Muitas vezes somente por palavras insuficientes que nunca retratarão o momento na sua plenitude.

E se há coisas que preferia esquecer foram elas que me fizeram quem hoje sou.

E escrevo-as também. Porque são um lembrete constante, para não voltar a cair, para me evocar a força, para não duvidar.

Porque não quero esquecer-me de nada.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Trust


Devia ser tão simples assim.

We can play it safe, or play it cool,
follow the leader, or make up all the rules,
whatever you want, the choice is yours,
So choose,

I trust you, if it's already been done, undo it.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Soundtrack



Descobri que as bandas sonoras são fantásticas.

Só me apercebi delas agora (tardei). E têm sido uma agradável surpresa.

Começou como uma série de há uns anos. Comecei a aperceber-me de um género que não ligava desde então. Mas que fazia sentido. Uma musicalidade diferente mas que me agradava.

Agora que “abri o tímpano” não quero outra coisa. 

Claro que há músicas que associamos sempre a uma série (How to save a life dos The Fray à Anatomia de Grey, por exemplo), mas surpreendem-me as que passam despercebidas. As que numa frase, nuns parcos acordes, fazem todo o sentido e não deixam de o fazer num contexto diferente.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Biblioteca



 A da minha zona vai mudar de instalações e como tal vou estar sem poder lá ir mais de um mês. Não dá jeito nenhum, entretanto tenho umas horas de espera no aeroporto que só pedem livros. 

Já fui à minha cá de casa, resgatei um livro que já li e adorei. Como sempre não me lembro de nada da história, das personagens, só de que o li numa altura muito adequada, que fez tanto sentido. Tenho medo de o reler por me desiludir. Ainda peguei noutros mas aquele está mesmo a pedir e já está decidido. “A Casa dos Deuses” será.

Acabei “A ilha debaixo do mar” da Isabel Allende. Já tinha lido um outro dela e tinha gostado. Deste ainda gostei mais. Impressiona-me a capacidade de relatar a história de um determinado local, a interligação dos protagonistas sem nunca nos perdermos com a entrada de outros, com a mudança de cenários e tempos diferentes. Quando é tão fácil perdermo-nos, eu sou péssima a recordar os nomes, associar às acções, com ela estou sempre bem situada.

Não pude deixar de sorrir quando na última viagem de avião a senhora que se sentou ao meu lado também o estava a ler. A edição era diferente com o desenho da capa também diferente, o nome da autora chamou-me a atenção e consegui perceber que era o mesmo que o que eu levava na carteira. O título era em alemão. Conseguimos perceber o sucesso dos autores assim.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vizinhos


Há uns tempos a câmara municipal da zona começou a fazer recolha de lixo “reciclável” porta a porta. Distribuíram um esquema dos dias da semana, cada dia é dedicado a um lixo diferente.

Achei bem, é uma maneira de as pessoas não terem desculpa para não separarem, de contribuírem para bem do ambiente.

Na minha casa não fez grande diferença porque temos um ecoponto mesmo à distância de um atravessar de rua, literalmente 3 passos.

A minha vizinha, a da porta ao lado, consciencializada pelo panfleto, por toda a educação ambiental que tal lhe proporcionou, começou também a separar. Mas não o coloca no ecoponto enfrente à porta, dela a 2 passos. Coloca à porta nos dias certos de recolha.

Resultado: polui mais do que antes. Porque não fecha os sacos, o vento espalha os papéis todos, os miúdos que passam fazem das garrafas de sumo e amaciador da roupa bolas de futebol, as garrafas de vidro rolam pela estrada fora a competirem com quem passa... 

Já que reparei nisso na primeira semana pensei que ela também o fizesse. Já se passaram meses e continua. 

A minha mãe é que me tem segurado lhe ir bater à porta com um garrafão de água vazio que anda a passear debaixo dos carros.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mordam-me

The Vampire Diaries

E se há algum tempo não suportava as séries/filmes de vampiros, ando vidrada nesta.

E não sei bem porquê, alguém me explica?!

domingo, 21 de agosto de 2011

Google it



Apesar de um leitor de mentes poder ser inconveniente em determinadas situações.

sábado, 20 de agosto de 2011

Espírito natalício precoce



Um dia destes estive a ouvir músicas de Natal.

Já me apeteceu vestir casacos e meias.

Em pleno mês de Agosto!

Já estou mesmo a ver que fazia se encontrasse bolo-rei.

E eu que não sou das fãs frenéticas e incondicionais do Pai-Natal…

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Gregos e Troianos


Por mais que nos esforcemos há sempre alguém que não goste de nós.

Por imposição de uma situação, à primeira vista ou depois de já não ser o primeiro encontro.

Logo que olha para nós ou depois de muitos olhares e palavras.

Sem razão ou por muitas razões.

E se me esforçava para mudar porque queria ser “agradável a gregos e troianos” hoje já não. Porque não me apetece, por preguiça, porque acho que não devo.

Porque há quem goste de mim assim.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Prioridades



Mudam. 

Se há uns meses atrás estaria felicíssima porque recebi tal telefonema, tal mensagem, hoje não salto nem sorrio.

A excitação transformou-se. Ainda não descobri em quê.

Terei acordado e visto realmente o que é importante? 

Os sorrisos brotam por coisas diferentes. Mais importantes agora mas acredito que daqui a uns tempos menos. Teoria da relatividade, I supose

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Embeiçados



Esta música arranca-me um sorriso sempre que a oiço.

É tão simples mas tão real. Tão verdadeira. Deliciosa.
Diz-se que o amor é cego,
deforma tudo a seu jeito,
mas eu acho que o amor descobre o lado melhor
do que parece defeito.