quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Biblioteca



 A da minha zona vai mudar de instalações e como tal vou estar sem poder lá ir mais de um mês. Não dá jeito nenhum, entretanto tenho umas horas de espera no aeroporto que só pedem livros. 

Já fui à minha cá de casa, resgatei um livro que já li e adorei. Como sempre não me lembro de nada da história, das personagens, só de que o li numa altura muito adequada, que fez tanto sentido. Tenho medo de o reler por me desiludir. Ainda peguei noutros mas aquele está mesmo a pedir e já está decidido. “A Casa dos Deuses” será.

Acabei “A ilha debaixo do mar” da Isabel Allende. Já tinha lido um outro dela e tinha gostado. Deste ainda gostei mais. Impressiona-me a capacidade de relatar a história de um determinado local, a interligação dos protagonistas sem nunca nos perdermos com a entrada de outros, com a mudança de cenários e tempos diferentes. Quando é tão fácil perdermo-nos, eu sou péssima a recordar os nomes, associar às acções, com ela estou sempre bem situada.

Não pude deixar de sorrir quando na última viagem de avião a senhora que se sentou ao meu lado também o estava a ler. A edição era diferente com o desenho da capa também diferente, o nome da autora chamou-me a atenção e consegui perceber que era o mesmo que o que eu levava na carteira. O título era em alemão. Conseguimos perceber o sucesso dos autores assim.

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