terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Toda a gente fala de Astronautas



Preciso de aprender a não duvidar tanto.

Sou capaz.

It isn't a rocket science

E se for posso ser astronauta.

Sky isn´t the limit.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Boa Semana


A semana acordou-me com uma óptima notícia do mano.

Mesmo estremunhada à procura do telemóvel que tocava estridentemente consegui sorrir imenso com a alegria dele. 

Mal desliguei o telefone aconcheguei-me no endredon que me aninhava. E os sinos tocaram.

Li as sms que estavam por ler e vi que a semana não começou como a minha para toda a gente.

As alegrias dos que me estão no coração são minhas. As tristezas também.


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Let´s Bowl


Tenho imensa vontade de ir jogar bowling.

Vamos ver se nesta visita rápida a casa vou ter um tempinho e companhia, que o que devo sentir mesmo falta é do combíbio.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Há idade para tudo


Os adultos que entre si se consagram a distracções de crianças prestam-se ao ridículo.

Tolstoi in Anna Karenina

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Elogios de Mãe


Conversa com a mummy:

Eu: Se calhar devia ir ao cabeleireiro dar um jeito ao cabelo, não cortar, antes do evento e assim já ficava para o baptizado que é no dia seguinte. Mas sinceramente não me apetece nada.
Mummy: Acho que não precisas. O teu cabelo é tão lindo assim mesmo, natural.

E mesmo ao telefone corei e fiquei pequenina outra vez quando ela me dava beijinhos e me dizia que era linda.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sem Argumentos Necessários


A Sonae/Continente tem vindo a desiludir-me em algumas escolhas de campanhas.

A gota de água foi a promoção relativa aos Açores. Trata-se da aquisição de uma viagem a preço de cartão.

Sei que será uma oportunidade para imensa gente que de outra forma não conheceria locais fantásticos.

Adoro que conheçam onde vivo porque sei que são ilhas de sonho.

Adoro que quem conhece supere as expectativas e que queira voltar .

Mesmo assim não consigo deixar de considerar depreciativo tratarem a minha terra assim.

Podem ter os melhores argumentos do mundo mas nisso estou irredutível. Podem chamar-me de teimosa, mas simplesmente nem quero ouvir. Podem tentar mas não vão conseguir mudar a minha sensação de categoria de segunda que em nada dignifica ou retrata o arquipélago.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mar Alteroso


Hoje está sol.

Também está muito vento.

Desta minha janela vejo que o mar está revolto.

Parece irritado.

O azul está raiado de branco em longas linhas de espuma.

Daqui quase que lhe oiço os uivos. O rebentar nas rochas basálticas recortadas por ele e pelo tempo.

Sempre tive muito respeito pelo mar.

Neste estado deixa-me uma sensação de angústia, de impotência. 

Por saber da sua grandiosidade, rebeldia e força maior.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dicionário


Com o cansaço psicológico deixo de conseguir articular as palavras, fazer frases coerentes, falta-me vocabulário.

Há quem deixe de dormir, deprima. Eu começo a falar como uma criança de dois anos.

Além de nunca dar jeito nenhum aproxima-se uma altura em que terei que dar uso ao paleio político. 

Já estou a imaginar a  eloquência do discurso.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Curva de Aprendizagem


Costumo assumir, quando conheço alguém, que tem boa educação.

Porque tiveram pais minimamente preocupados e uma infância de aprendizagem.

Mas a educação continua ao longo da vida.

Há pessoas que apesar da educação que tiveram em criança nunca mais aprenderam a viver com os outros.

E são rudes, sem o mínimo bom-senso apesar de terem sido ensinados. 

Simplesmente porque o escolhem ser.


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Perguntas Matinais


Estou aqui a pensar se prefiro ter a companhia do chato ou trabalhar o fim-de-semana inteiro.

Acho que já sei a resposta!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Vassouras, Aspiradores, Espanadores



Não consigo perceber os pais que pagam aos filhos para que esses façam as tarefas domésticas.

Qualquer dia pagam-lhes para ir à escola, como num emprego.

Os deveres são parte integrante da educação.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

(I) Will be Loved

(...)
It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want


I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay a while
And she will be loved 


I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

(...)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pesadelo Contigo




Depois de um dia como o de ontem, arreliada com qualquer coisa indecifrável, acabei por me deitar cedo. A dor de cabeça iria certamente passar mal pousasse a cabeça na almofada. Normalmente não acontece mas podia tentar mais uma vez. Queria que acabasse depressa e o novo dia ia amanhecer lindo e sem preocupações, idealizava.

Duas horas depois acordo com a dor bem pior e com uma tensão cervical. Não hesito e vou ao paracetamol. Aquela sensação não iria perdurar.

Deitada novamente não tardei a adormecer mas a noite piorou. O paracetamol, com alguma propriedade alucinogénia, fez-me sonhar contigo. 

Já não o acontecia há algum tempo. Mesmo aquando do teu aniversário esquecido há poucos dias.

Não sei como conseguimos combinar alguma coisa porque cortamos o contacto mesmo que não o assumamos. Foste tu quem me contactou porque a minha promessa manter-se-á, mesmo em sonhos.

Esperei-te em Lisboa, numa esquina, sem saber bem se estava no local certo. Chegaste e pegando-me no pulso conduziste-me a passos largos por uma Lisboa bem diferente da que conheço. Perguntaste-me se estava nervosa e num riso de miúda a quem prometem doces assenti energicamente. Tu confessaste-o também. Nunca te tinha visto assim, tu que foste sempre tão tranquilo. Estavas igualmente triste, um rosto carregado, como nunca te vi.

Perguntei-te pela C. e, como que a querer libertar um naco na garganta que te impede de respirar disseste-o logo: a C. está grávida. Desabei, o meu coração despedaçou-se mas sorri e parabenizei-te. 

Levaste-me para um prédio antigo. Enorme. Fomos tomar café ao que parecia ser uma biblioteca misturada com escritórios manhosos onde aparentemente te conheciam.

Eu pedi um chá que não chegou a vir. Pensei que  devias beber o mesmo, um café não te ia fazer bem. Olhei a madeira em volta. Tornava o ambiente escuro mas não tanto como a minha alma se sentia.

Falamos sobre trabalho. Não muito. Com a surpresa não fui a habitual faladora que sou quando estou nervosa. A tua expressão não mudou.

Saímos dali. Decidimos ir ao cinema. Não num centro comercial. Um antigo, de rua. Talvez um teatro onde passam filmes. Daquele pseudo-intelectuais como tu gostas. Talvez porque podias encarar o ecrã em vez de mim. Num estado ainda mais nervoso parecia que antecipavas alguma coisa. Foi a chegada da C. 

Apesar de não superar o espanto inicial acordei. Conseguia ouvir o meu coração bater acelerado. Respirei de alívio pois esse pesadelo não iria continuar. Estava errada. Mal adormeci novamente continuou e no local que tinha terminado.

Não havia bilhetes para o filme que queríamos ir ver. No caminho para a sugestão da C., enquanto seguias sozinho enquanto eu e ela conversávamos de trivialidades que eu não prestava atenção, brincaste com uns miúdos na rua. Pensei que serias um bom pai. Nunca tinha pensado em tal. Talvez porque sempre te imaginei comigo.

Chegados a uma fábrica, supostamente uma galeria de arte, falaste baixinho com a C. e desapareceste sem eu me aperceber e sem te despedires de mim.

Só queria sair dali mas sentia-me presa, sem forças para ir.

Do nada, aparece o meu irmão. Com a sua personalidade radiosa e a sua boa disposição. Ele que nunca soube da nossa relação. E nem sei se conhece a C.

Desanuviou a nuvem que me perseguia. Falou com a C., com os trabalhadores da fábrica, arranjaram-nos uma visita guiada. Continuava apática. E acordei.

Finalmente, e num medo de voltar ao pesadelo não dormi mais. Não fechei mais os olhos na probabilidade de voltar a adormecer e voltar (a ti).

No fundo não sei o que significa. Talvez saiba. É o fim que já o foi. Já refizeste a tua vida ao lado da C. Nada de novo. Mesmo assim a visão supérflua de te tornar a ver era dispensável.

Tenho a cabeça cheia, uma dor de um murro no estômago, com um aperto no coração que me afeta a respiração, ferida, letárgica.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

I´m not going to try sleeping pills



Não sei se me consigo habituar a uma máscara destas.

Tenho medo da claustrofobia de dormir com algo preso à cara, sufocar, e de marcar o cabelo rebelde.

O certo é que tenho que arranjar forma de conseguir dormir quando a luz começa a entrar e as cortinas não são suficientes.

Quando resolver o problema da luz só fica a faltar o sino da igreja em frente que marca as horas com badaladas qual meia-noite de Natal. E repica.


Era tão bom acordar assim, com um sorriso, todos os dias.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Conversas


Tenho saudades de ter conversas em silêncio.

Palavras nos olhares, frases de expressões.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Mudança de Cenário


Acordo mas mantenho os olhos fechados. Silêncio profundo. Sei que é sábado.

Com a frequente mudança de locais tenho que pensar onde estou.

Tenho a certeza que estou na minha cama, no meu quarto. 

Sei que lençóis me aninham, o que tenho na mesinha, onde está o interruptor do candeeiro. Sei a localização da janela, o tecido das cortinas.

Programo o dia, que roupa vestir, com quem estar.

Convicta que vai ser um dia bom finalmente abro os olhos.

Estava enganada na localização. No espaço. 

À medida que me levanto vou alterando tudo mentalmente.

E quando abro a porta do quarto olho para a vista. 

Parece que estou presa numa fotografia. Nada se move, o mar está tão calmo, sem ondas. Quase que não consigo definir a linha do horizonte com a neblina. Não há vento.

E o único que me desperta é um pássaro que vem poisar no cimo do pinheiro. Hoje não foi o sino mas não tardou em ele se manifestar, em conduzir as horas das vidas. A minha também.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Memórias da Timidez


Não eras bom colega. Os teus amigos só se davam entre si e falavam mal do resto do mundo.

Quando os desmascaraste isolaste-te mas começaste a ser popular.

Alguns dos meus amigos tinham uma má opinião sobre ti.

Eu gostava dos nossos almoços, do nosso estudo, e ao contrário de como tratavas os outros, a mim tratavas-me de uma forma especial. Quando éramos só nós. 

Estranhamente era eu simplesmente eu quando estava contigo e tu vias-me assim, não como os outros.

Quando começaram a reparar tu distanciaste-te.

Depois apercebeste-te e acabaste por aproveitar as bocas deles. Quase te declaraste. Não o fizeste.

E eu tive medo.

Porque irias partir. Apesar das tentativas falhadas eu sabia que ias conseguir seguir o teu sonho.

Porque não sabia se podia confiar numa pessoa que só era boa para mim.

Tantas razões sem razão nenhuma.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Perspectivas



Há dias que queremos que passem rapidamente.
Porque correm mal desde que abrimos os olhos ao acordar.

Há dias que só queremos que passem.
Porque não têm nada de especial e são mais do mesmo.
E a energia não vem para que seja especial.

Há dias que queremos que perdurem para sempre.
Que nunca acabem.
Que se mantenham na memória.

E esses dias podem ser o mesmo dia. 

Percepções diferentes das mesmas circunstâncias.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Liebster Award



Raramente consigo seguir todas as regras dos Selos.

Mesmo assim o Somente EU teve a amabilidade de me enviar o Liebster Award e não podia deixar passá-lo.

Não consigo dizer 11 factos sobre mim, não tenho imaginação para perguntas e nunca nomeio outros blogues mas respondo às perguntas.

1. Um hábito que gostavas de deixar?
Só me estou a lembrar do chocolate mas nunca o gostaria de deixar.

 2. Profissão de sonho?
A minha.

3. Surpresa mais bonita que já te fizeram?
Gosto de recordar um ramo de flores apesar de não gostar muito de flores. Mas todas as surpresas foram bonitas.

4. Característica que melhor te representa?
Difícil… Dizem que sou simpática. Gosto de pensar que sou justa e organizada. Não sei se me representam.

5. Gostas do teu nome? Se tivesses sido tu a escolher, como te chamarias?
Houve alturas que não gostei. Porque é muito comum mas acabei por me habituar e hoje não mudava. Mesmo o segundo nome que tanto me chateia.
Os meus pais sabiam o que faziam.

6. Quanto tempo de existência tem a tua amizade mais preciosa?
Todas as amizades são preciosas e tenho amigos desde muito pequena.

7. Que idioma estrangeiro que gostavas de aprender e porquê?
Italiano. Sou apaixonada pela sonoridade e pelos italianos.

8. Se não existissem impossíveis o que mudavas na tua vida já?
Estava na minha cidade.

9. Qual a tua especialidade culinária?
Não tenho especialidades. Gosto de cozinhar para mim mas não para os outros. Acho que não sou suficientemente boa para os outros apreciarem.

10. Os teus melhores amigos conhecem-se entre si?
Pode-se dizer que tenho vários grupos de amigos e só se conhecem dentro do grupo.

11. Em quantas cidades diferentes já viveste?
Três. 


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Excelente


Os bons profissionais notam-se quando fazem parecer que tudo é tão simples e fácil.

E se não têm problema em ensinar são também boas pessoas.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Queres Dançar?


Por cá não há discoteca.

Há uns bares que têm música ao vivo. 

Sempre o mesmo grupo que vai rodando. 

Os bares combinam os dias de abertura para que a animação e o lucro sejam repartidos por todos. Acho bem, contentam todos e nós vamos variando o local.

Toda a gente junta. De todas as idades (todas mesmo).

Sobretudo música brasileira, que mesmo que não queiramos o pé começa a dançar sozinho e os ombros a mexer.

Basta uma música para que os mais corajosos abram a pista de dança. Na seguinte já está lotada.

Os pares vão mudando. Outros mantêm-se fiéis.

E quando um miúdo que nunca me passou pela vista, de dezassete anos (no máximo), me convida para dançar?

Sou apanhada de surpresa e...?

O que pensar?