domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais uma voltinha no carrossel?


 

Os profissionais dos carrosséis estão em manifestação. E ameaçam que se até esta semana não tiverem uma resposta do governo irão avançar com uma providência cautelar. Como não têm dinheiro para avançar já vão ter que pedir às autarquias. Qual o benefício das autarquias? E quem dá o dinheiro às autarquias?!
Não percebi bem o que está em causa mas na minha opinião perderam logo a razão quando pedem a promulgação da nova lei só para os novos profissionais. Isso faz algum sentido? Vamos estar a reger por leis consoante a idade?
Quanto ao carrossel ser necessário a todas as crianças não concordo totalmente. Eu adorava os cavalinhos e depois mais velha acompanhar o meu mano para ver se ele não caia. E a cara dos miúdos iluminava-se, bem como a dos pais que sorriam e o seu olhar dizia para a pessoa do lado “é a minha menina”. Mas isso foi há imenso tempo. Eu também brincava na rua, sujava-me… Agora acho que já não é bem assim. Será que as crianças ainda fazem de uma viagem no carrossel um sonho, um cenário idílico? Será que ainda acreditam no príncipe que a vem buscar no seu lindo cavalinho branco? Ou este príncipe foi substituído por uma banqueiro com boa pinta com carro de alta cilindrada e uma casa numa zona chique?
Serviam os carrosséis para nos fazer acreditar numa quimera, de como seria o nosso futuro. Mas se não estivermos interessados no futuro de príncipes e princesas, cavalinhos e bruxas?

sábado, 30 de janeiro de 2010

Chapéus há muitos sua palerma



Sempre adorei chapéus. Mas usá-los está quieta.
Não sou muito corajosa e apanharem-me com alguma coisa na cabeça é difícil.
Quando tinha o cabelo comprido dizia que não me ficava bem porque “estrangulava”. Claro que não era verdade. Com o cabelo curto e na época dos gorros giríssimos também foi problemático porque cada um que experimentava via-me como uma sem-abrigo. Para melhorar a situação uma colega aparecia todos os dias com um gorro de avozinha, de croché, cada um com uma cor pior que a anterior. Claro que foi a chacota de toda a gente mas adivinhem ela não estava nem aí porque continuou e continuou a desfilar.
O ano passado também comprei um mega chapéu estilo diva. Não resisti e mesmo que não o use sei que o tenho para uma eventualidade… (isso não faz sentido nenhum). Quero acreditar que o vou usar. Todas as vezes que entro numa loja e vejo um chapéu tenho que ir lá pegar, mexer.
É uma tolice mas sei que o fundo da questão é a falta de coragem e o medo do que possa parecer aos outros. Quando for grande quero ser valente e sair de casa todos os dias com um chapéu, gorro, boina, diferente. Será a minha emancipação!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

E quando é que as pessoas crescem?


 

Quando entrei para a faculdade pensei que era desta ia lidar com adultos. Enganei-me redondamente.
Uma transição brutal de vida parecia ser bastante razoável para que as pessoas olhassem para além do seu umbigo. Mas esse umbigo foi emagrecendo, engordando e houve quem assistisse a cada milímetro porque não desviaram o olhar. Devem até saber a localização de cada poro.
O que mais me assusta é que há pessoas a um passo, de formiguinha, de saírem da faculdade, tornarem-se oficialmente empregados, adultos, vá. E são? Não. Continuam a olhar para a sua linda barriguinha e os outros que olhem pela sua. Parvos são aqueles que se atreveram a olhar para cima e a reparar no bonito que é o céu.
Lá no fundo quero acreditar que apesar de tudo estas pessoas estão a perder o sol, as nuvens, a lua, as estrelas. Eu sei que até podem vir a ser excelentes profissionais e muito felizes mas eu terei sempre a certeza que a minha escolha de olhar o céu me diferenciou. Não deixarei de ser óptima naquilo que faço para além de estar bem com os que estão à minha volta. Só assim faz sentido viver em sociedade.
E quando estou quase a cair na rede dos umbilicais alguém olha para mim e aponta para o céu. E ver o céu acompanhada sabe bem melhor.

Sala de espera da vida


 

Agora resta esperar. Estar ao dispor dos caprichos de certas pessoas.
Perder tempo a olhar para o tecto enquanto se podia estar a acelerar o passo para a longa caminhada que vai começar. Tempo precioso se as coisas não correram como se estava à espera.
Nesta sala de espera não há revistas, novas nem antigas, nem programas da Fatinha. E a voz de que vem chamar não parece muito meiga mas sim de escárnio, a despachar, a entalar até ao último cartucho.  Só o que me alenta é saber que dentro da salinha, a que interessa, vai estar um sorriso, uma satisfação, e vai valer a pena. E mesmo sem receber presentes sabem que são importantes.
Prefiro assim. Se a sala de espera fosse xpto, com o último modelo de entretenimento, e lá dentro não superasse? Sempre me ensinaram que mais vale o conteúdo do que a embalagem e convenhamos que há cada rótulo…
Confiança! E entretanto ir fazendo que se faz qualquer coisa até porque a tese não se defende sozinha.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estudo mas pouco



Adoro as tardes passadas na amena cavaqueira com as amigas a cuscar imenso com o pretexto de nos encontrarmos para estudar.
Descobrem-se coisas que não imaginamos, rimos como umas desalmadas de disparates que fizemos, comentamos coisas absurdas que se passam à nossa volta. Falamos, rimos, suspiramos, estranhamos, mas estudar… Mas tenho a certeza que vai correr muito bem porque com um sorriso na cara nada pode correr mal.
Tenho pena é que seja o último exame. Não por estar a acabar, que estou desejosa, mas pelas maravilhosas tardes que não vão ter o maravilhoso toque de maçã e canela ou do chocolate.
Vou ter muitas saudades…

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ai



Hoje estou uma chata do pior. Nem eu me consigo aturar, o que sentirão os outros?
Por nenhum motivo particular, por todos.
Ai.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vampiros


Sou só eu que acho um exagero o alarido que agora rebentou sobre vampiros?

O Twilight vá, é mais uma moda como foi o Harry Potter mas fazer disso séries nacionais que não param de antever estreias?!

Amores impossíveis entre humanos e seres fantásticos. Haverá audiência para tanto alarido? Produções dessas mexem muitos milhares: efeitos especiais, duplos, caracterização, etc. Valerá a pena ou é mais uma para acabar num horário descabido ou a ver reduzida a lista de episódios?

Parece que descobriram a pólvora quando desde o início da ficção, do cinema, que existem vampiros. Quem não se lembra da “Entrevista com o Vampiro” com o Brad Pitt? O que deu às pessoas para que de um momento para o outro começarem a achar piada a uma coisa que já é mais velha que o Pai-Nosso? Surpreende-me a capacidade de mover multidões.

Para mim é precisamente o secretismo e um filme de tempos a tempos que me faz lembrar deles e apreciar. Não será essa a essência do sucesso?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mundos paralelos


Estou a estudar ética.

Sinto-me num mundo surreal.

Mesmo nas aulas custou-me a acreditar nas palavras de uma pessoa que tenta transmitir uma visão correcta das coisas mas parece ser o primeiro a quebrá-la.

É triste mas actualmente ser correcto não é o mais prevalente. A lei do mais esperto, do que se consegue safar, do que se ri dos parvos que não se infiltram na sombra, é a “lei em vigor”. Mas engane-se quem pensa que só Portugal anda mal.

Ao estar a estudar uma irrealidade faz-me querer remar contra a maré mas são precisos uns remos muito poderosos... Quero acreditar que posso ser diferente e isso não me trará obstáculos mas sim uma afirmação que de se mudar o meu mundo algo muda. We will see what future says...

Mesmo não conseguindo ver uma luz ao fundo do túnel, um futuro em que as “leis” são alteradas, onde este mundo continua obscuro e a valer, quero acreditar que será um possível, um dia.

Vou voltar à utopia e sonhar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Salta pocinhas


Obrigada a sair de casa e com uma chuva que não dá descanso há semanas começo a gostar de andar à chuva. Ora ziguezagueando para evitar as pocinhas, ora chapinhando discretamente nelas. E sabe tão bem.

Estou com um estado de espírito que nada parece me afectar e quando oiço dizer que o Inverno e especialmente este tempo chuvoso fazem deprimir as pessoas cheira-me a desculpa para azeites pessoais.

Dou por mim a olhar para cima enquanto fecho o guarda-chuva e ainda continua aquele orvalho que sabe bem sentir na cara. Sinto o frio, sinto a chuva, sinto-me livre, sinto-me viva e sinto-me feliz!

domingo, 17 de janeiro de 2010

NCSI: LA

Ando viciada. Não é de estranhar já que as séries prendem-me que é uma coisa que não percebo.

Claro que comecei a ver por causa da portuguesa. Queria ter a certeza que ela iria estar excelente. E não é que está mesmo?

Boa Daniela!

Está como peixe na água, ao mesmo nível de todos os que já lá andam há imenso tempo.

Confesso que a invejo principalmente por estar a contracenar com este menino giríssimo que é o Cris O’Donnell. Ai ai (suspiro)…