sábado, 9 de janeiro de 2010

Amigos facebook


Sempre fui muito cautelosa com a net e não deixo que me identifiquem facilmente. Com tanta história macabra sou apologista de não facilitar.

Normalmente até nem tenho muitos pedidos de amizade no face de quem não conheço e acabo por os rejeitar. Tal é o meu espanto quando hoje recebo dois pedidos no mesmo dia deste género.

Um deles de um filipino com o mesmo apelido que eu que acha muito interessante contactar com pessoas de todo o mundo tendo em comum o apelido. Ainda se deu ao trabalho de me escrever uma mensagem a explicar isso tudo. Parece-me pouco interessante começar a falar com uma pessoa só porque tem o mesmo nome que eu. Para além de ser um tema redutor não faço questão de descobrir familiares pelo mundo fora nem parece ter muito em comum com um senhor com aparentemente mais de 10 anos que eu, longe no mapa, com uma filha… Apeteceu-me logo carregar no ignorar.

O outro pedido era bem diferente. Alguém mais ou menos da minha idade (mais novo), a estudar numa faculdade a dois passos da minha e a morar a um atravessar de rua de distância. Fiquei a pensar se já o tinha visto e não me lembro. Cada vez me irrito mais com a minha incapacidade de fixar caras. Estive a ver os amigos e só conheço uma colega que não suporto. E manda-se um pedido de amizade numa rede social porque se cruza com alguém? Neste caso apeteceu-me aceitar mas fiquei com receio. Ele pode até nem me contactar e ficar a ter acesso a coisas minhas que partilho com os meus amigos e conhecidos reais.

O que distingue os dois? São ambos desconhecidos. Por que me era mais fácil rejeitar o primeiro que o segundo, racionalmente não devia ser ao contrário?

E o pedido do segundo não podia ser mais oportuno agora que vou passar muito menos tempo na faculdade nem posso estar à procura…

Acho que vou deixar em stand by e logo vejo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Junta-te à conversa!