sábado, 30 de janeiro de 2010

Chapéus há muitos sua palerma



Sempre adorei chapéus. Mas usá-los está quieta.
Não sou muito corajosa e apanharem-me com alguma coisa na cabeça é difícil.
Quando tinha o cabelo comprido dizia que não me ficava bem porque “estrangulava”. Claro que não era verdade. Com o cabelo curto e na época dos gorros giríssimos também foi problemático porque cada um que experimentava via-me como uma sem-abrigo. Para melhorar a situação uma colega aparecia todos os dias com um gorro de avozinha, de croché, cada um com uma cor pior que a anterior. Claro que foi a chacota de toda a gente mas adivinhem ela não estava nem aí porque continuou e continuou a desfilar.
O ano passado também comprei um mega chapéu estilo diva. Não resisti e mesmo que não o use sei que o tenho para uma eventualidade… (isso não faz sentido nenhum). Quero acreditar que o vou usar. Todas as vezes que entro numa loja e vejo um chapéu tenho que ir lá pegar, mexer.
É uma tolice mas sei que o fundo da questão é a falta de coragem e o medo do que possa parecer aos outros. Quando for grande quero ser valente e sair de casa todos os dias com um chapéu, gorro, boina, diferente. Será a minha emancipação!

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