terça-feira, 16 de março de 2010

Sem amor no coração não se é nada. Não há sonhos, não há história*



É engraçado como cada coisa acontece na altura em que mais precisamos dela. As mínimas coisas revelam-se num momento em que precisamos de reposta e tudo começa a fazer sentido.
Também há coisas que não as podemos esquecer nunca. Mesmo que queiramos passar por elas sem as ver elas não deixam de lá estar. E são estas coisas que mais valorizamos, que mais nos faz crescer.
É engraçado como um simples filme, no dia certo, com a disposição de não muita aceitação nos faz pensar. Um filme que, mesmo contrafeita, mesmo quando todos dizem que é fantástico, mesmo quando já estou convencida que não irei gostar, inexplicavelmente agarro e vejo num suspiro. Não querendo que acabe. Porque estou a absorver cada paisagem, cada palavra, cada gesto, cada lágrima, cada olhar, cada sorriso.
E na altura certa ele revela-me coisas que ando à procura. Mensagens perdidas na poeira, no tornado de emoções.
E assim foi com o Austrália*. Ainda a quente reconheço que compreendi muitas coisas, que finalmente outras fizeram um bocadinho de mais sentido.
Porque sem o amor, em todos os seus intermináveis sentidos, não somos nada. Porque sem paixão não vivemos. Porque, para onde quer que vamos, continuamos a ser aqueles que escolhemos ser. Porque escolhemos ser quem somos. E os sonhos podem definir-nos.

Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Junta-te à conversa!