domingo, 19 de janeiro de 2014

Frescos



Desde pequenina que costumava ir ao mercado ao sábado de manhã com o meu pai.

Comprávamos sempre laranjas para o sumo matinal que nunca podia faltar em casa, muita fruta (adorava a banca onde comprávamos as maçãs, os irmãos eram poucos mais velhos que eu e lindos de morrer), legumes para a sopa, cenouras juntas pela ramada, alface com muitas gotas de água, e no final, flores. Normalmente gerberas ou rosas nas ocasiões mais especiais.

Carregávamos os sacos cheios e pesados até ao carro mas a mim parecia-me que tinha estado na horta a colher. E no fundo estava. Não na minha horta (que também tivemos anteriormente), mas numa horta comum, de todos.

Agora não há mercado por aqui. As hortas são todas individuais, nas casas de cada um. Já me ofereceram tomates mas sinto falta de um local que cheire a fresco, que me sinta segura, o ano inteiro.

4 comentários:

  1. E os produtos têm uma cor e aspecto completamente diferente dos do supermercado, já para não falar da azáfama e de todo o ambiente!

    http://thatsthe-way.blogspot.pt/

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    1. Parecem naturais e não fabricados numa forma todos semelhantes.

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